Mudança de “endereço”: visitem o letraesom.com!

Olá! Agora tenho uma nova página web:
http://letraesom.com ou, se preferirem, http://letraysonido.com

Com o lançamento do Letra e Som, este blog deixará de ser atualizado. Mas deixo aqui o convite para que conheçam o novo site, assinem as notícias e façam seus comentários!

Espero vocês na “nova casa”! Muito obrigada e até lá!

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Maestro e pianista brasileiro refaz o caminho de seu avô espanhol

Mais de 100 anos se passaram desde que o maestro Aurelio Laborda deixou uma Espanha faminta para tentar a sorte em um lugar tão remoto quanto exótico: a Bahia, no Brasil. Agora, seu neto Roberto Laborda faz o caminho de volta dos seus antepassados e regressa a terras ibéricas em busca da música.

O brasileiro também se formou maestro, tal como seu avô e seu bisavô, além de compositor e pianista. Mora em Barcelona e aqui fundou a orquestra “Barcelona Concertanti”, dedicada a composições do período barroco. Ele também integra o grupo “Aires Ibéricos”, que executa obras de compositores russos e também de autoria do brasileiro.

Recentemente, foi o único sul-americano a participar do concurso internacional de composição “Antonín Dvořák“, realizado em Praga, na República Checa. Não levou o prêmio, mas recebeu menção honrosa por sua composição “Esperança Sertaneja, o último pau-de-arara”.

Mas nem tudo foi fácil na chegada de Roberto Laborda à Espanha. Para sobreviver, ele teve de trabalhar em uma estação de trem. Depois se tornou pianista de cinema mudo e tocou até em funerais. Para conhecer a bonita história de Roberto Laborda, escute esta entrevista emitida pela Radio Nacional de España/ Radio Exterior de España (minuto 16’40”).

Foto: Francis Bourgouin

Foto: Francis Bourgouin

Coral faz ecoar ritmos da Catalunha e da América do Sul

la fotofaDizem que às vezes é preciso se distanciar para ver as coisas com mais clareza. É exatamente esta a sensação de muitos sul-americanos que moram na Europa. Ao ver as coisas de outra perspectiva, os expatriados acabam reconhecendo melhor a beleza e as contradições de seu povo. E também ganham algo muito valioso: conhecer novas culturas, novas maneiras de se relacionar com o mundo. É esta a proposta do coral Americat: evidenciar a diversidade cultural e integrar as culturas da Catalunha e dos países da América do Sul. O coral, que acaba de ser criado em Barcelona, terá em seu repertório canções populares cantadas em catalão, português brasileiro e em espanhol, com toda a riqueza de sotaques do castelhano que se fala “del otro lado del charco”, como dizem por aqui.

O idealizador do projeto, que conta com o apoio da Casa América Catalunya, é Rafa Barbaro, musicista de formação que há mais de trinta anos se dedica à regência de corais. Para o Americat, o maestro tomou uma decisão que para muitos é bastante arriscada: misturar no mesmo coral pessoas com muita experiência e outras que nunca cantaram diante de um público. Rafa Barbero e alguns coralistas falam mais sobre o projeto nesta reportagem emitida pela Radio Nacional de España / Radio Exterior (apresentação no minuto 13’55”, reportagem no 14’26”).

Rio Grande do Norte na mira do empresariado espanhol

Dunas de areia branca, mar azul, natureza exuberante. As praias de Natal, entre as mais belas do mundo, atraem quase dois milhões de turistas todo ano. Mas um novo tipo de visitante vem sendo conduzido à capital do Rio Grande do Norte, mais interessados nas oportunidades de negócios da cidade do que em relaxar em suas praias. Os homens de negócios já estão fazendo contatos e reuniões para não perder nenhum lance deste mercado que se mostra tão promissor.

As oportunidades não se restringem ao turismo: a educação também está no foco. Empresários estão adaptando ao português do Brasil as antigas cartilhas com as quais as crianças espanholas eram alfabetizadas nos anos 70. Outro campo deficiente no Brasil e que se converte em grande oportunidade para o empresarido europeu é o de gestão de resíduos urbanos e reciclagem, como detalha esta reportagem emitida pela Radio Nacional de España/ Radio Exterior de España (introdução no minuto 19’30”).

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Da Antártida ao Pelourinho, arquitetos buscam negócios com Brasil

Três arquitetos, uma brasileira e dois espanhóis, falam sobre como estão fazendo par conquistar território brasileiro. A parceria vai desde a participação de licitação para construir a base do Brasil na Antártida até a concorrência para restaurar o Pelourinho.

Recentemente, eles se encontraram com o ministro das Cidades do Brasil para mostrar outro projeto, de construção de casas populares no Brasil. Confira todos os detalhes nesta entrevista emitida pela Radio Nacional de España/ Radio Exterior de España (1’40”).

Foto: Marco Cutrone (www.mqcvisions.net)

Foto: Marco Cutrone (www.mqcvisions.net)

O intrigante universo de Rubem Fonseca

Rubem Fonseca por Zeca Fonseca DivulgaçãoÉ capaz de enxergar toda sorte de tragédias humanas por detrás das definições legais. Rubem Fonseca começou na pocia e seu brilhantismo como comissário indicava uma longa carreira. Mas este mineiro com espírito carioca não resistiu às tramas dos casos que investigava. Vendo que cada drama pessoal representava todo um universo, se deixou levar pelo impulso de narrá-los. E aos 38 anos de idade, depois de trabalhar como polícia, advogado e estudar Direito e Administração de Empresas, Rubem Fonseca decide ser escritor em tempo integral.

A carreira tardia não impediu, em absoluto, o reconhecimento deste escritor e roteirista brasileiro, nascido em 1925. Em 2003, venceu o Prêmio Camões, o mais prestigiado galardão literário para obras em língua portuguesa. No mesmo ano, também recebeu o prêmio de Literatura Latinoamericana e Caribe Juan Rulfo, concedido durante a Feira Internacional do Livro de Guadalajara, no México.

Sempre avesso a entrevistas, Rubem Fonseca tem dezenas de livros e contos publicados. Fora do Brasil, seus trabalhos mais conhecidos são “O Caso Morel”, “A Grande Arte” , “Bufo e Spallanzani” e “Agosto”. Recentemente, a Casa América Catalunya rendeu uma homenagem ao escritor brasileiro. Confira o debate de especialistas na matéria nesta reportagem emitida pela Radio Exterior de España / RNE (introdução, minuto 12’17”. Reportagem, 14’07”)

Italianos miram o Brasil e querem selo de qualidade de restaurantes

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Câmara de Comério Italiana quer selo de qualidade para restaurantes italianos ao redor do globo

Não é de hoje o interesse dos empresários italianos no Brasil. Mas agora, com a crise na Europa sacudindo a economia e o poder de compra da população, a atenção do empresariado ao país sul-americano está redobrada. Tanto que a Câmara de Comércio da Itália, presente em São Paulo há quase cem anos, está instalando sua segunda filial no Brasil, desta vez em Natal, no Rio Grande do Norte.

Nesta entrevista emitida pela Radio Nacional de España/ Radio Exterior de España (minuto 4’27”), a presidente da Câmara de Comércio Italiana em Barcelona, Emanuela Carmenatti, revela os planos da instituição para o Brasil e fala da união de forças com a Câmara Brasil-Catalunha para encontrar oportunidades no mercado brasileiro. Ela também comenta o projeto de se criar um selo de qualidade para os restaurantes italianos ao redor do mundo. Mas será que as pizzas de São Paulo precisam deste selo? Para saber mais, ouça a entrevista.

Verônica Ferriani mostra ao mundo o ritmo e o sotaque brasileiros

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Passagem de som no Palau da Música Catalana. Verônica Ferriani se apresentou no mesmo dia em que chegou a Barcelona

A paulista Verônica Ferriani é uma das revelações musicais do Brasil nos últimos anos. Quase uma década depois de subir num palco pela primeira vez, a cantora inaugura agora uma nova fase de sua carreira, a das turnês internacionais. Passou recentemente pela Colômbia, debutou em terras portuguesas e acaba de se apresentar na Espanha, tanto em Madrid como em Barcelona.

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Registro da chegada do público de Barcelona

Na capital catalã, cantou para uma entusiasmada plateia no Palau de la Música Catalana, ícone da arquitetura modernista. Mas as viagens não acabam por aí: os próximos destinos de Verônica Ferriani e seus músicos são Rússia e Japão.

Nesta entrevista concedida à Radio Nacional de España/ Radio Exterior de España (minuto 6’15”), Verônica Ferriani fala dos novos rumos de sua carreira, do projeto de lançar um disco autoral, de suas aspirações e inspirações e de como a música revolucionou a vida desta artista que virou arquiteta, mas logo optou pela música, sua verdadeira vocação.

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Verônica Ferriani e músicos no concerto em Barcelona, onde o samba ecoou no Palau de la Música Catalana

Fusões e aquisições prosperam na Espanha e atraem investidores

Para o setor de fusões e aquisições mergers-acquisitionsnão há crise. Ao contrário. A demanda por serviços de reestruturação de empresas é crescente na Espanha. É o que atesta o francês Yves Charnet, engenheiro e economista que há mais de 20 anos reside em Barcelona, onde presta serviços de consultoria estratégica.

Nesta entrevista emitida pela RNE/ Radio Exterior de España (minuto 9’43”), Charnet fala do assessoramento a investidores de países como Rússia, Índia, Egito e Líbano, que enxergam na crise na Espanha uma oportunidade de negócios, mas condicionam seu investimento a operações na América Latina, especialmente via exportações. Dos clientes de Yves Charnet, a metade vislumbra colocar seus produtos no Brasil. O Chile também é um chamariz para os investidores assessorados pelo profissional.

O executivo francês, que no passado instalou toda a estrutura de exportação das filiais do grupo Danone, fala também do perfil profissional do espanhol e do brasileiro, este último visto por ele como um povo dedicado e apaixonado por desafios.

Brasileiros ocupam as ruas e protestos ganham o mundo

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O povo ocupa o Congresso Nacional, em Brasília
Foto: Mídia Ninja

Começaram como uma negativa ao aumento das passagens de ônibus e agora expressam um descontentamento muito maior. Os protestos que se desenrolam no Brasil também refletem a incapacidade de grande parte da população arcar com preços cada vez mais altos. Denunciam a precariedade de um transporte público que, em vez de melhorar, fica pior e mais caro. E joga os holofotes em um problema do qual os pobres no Brasil são vítimas constantes: a truculência policial.

Em São Paulo, manifestantes ocupam a Marginal Pinheiros

Em São Paulo, manifestantes ocupam a Marginal Pinheiros
Foto: Mídia Ninja

Em São Paulo, a maior cidade do país, o “Movimento Passe Livre” já organizou cinco manifestações, que receberam adesão massiva da população. E agora o descontentamento geral dos brasileiros e a reação contra a violência policial ganharam o mundo. Das redes sociais nasceu o grupo “Democracia não tem Fronteiras”, que tem alinhavado manifestações em todo mundo. Com a ajuda deste movimento, cidadãos de vários países estão se solidarizando com os manifestantes que foram às ruas no Brasil nos últimos dias. Na Espanha, por exemplo, as passeatas ocorrem em Barcelona, La Coruña, Valencia e Madrid. Portugal também se tinge de verde e amarelo, com protestos em Coimbra, Lisboa e Porto.

100 mil pessoas vão para as ruas no Rio de Janeiro

100 mil pessoas vão às ruas no Rio de Janeiro

Tradicionalmente avesso a manifestações nas ruas, o povo brasileiro nos últimos dias rompeu outro paradigma: ricos e pobres estiveram juntos, defendendo o mesmo pleito: o “não” ao aumento nas passagens de ônibus e metrô, que em São Paulo sobe de R$ 3,00 para R$ 3,20. Mas não se trata de 20 centavos. Este foi o estopim de uma insatisfação generalizada dos brasileiros, começando com a precária infraestrutura do país, que recebe desde já eventos esportivos de projeção internacional.

PARA OUVIR A REPORTAGEM COMPLETA EMITIDA PELA RNE/ RADIO EXTERIOR DE ESPAÑA (Minuto 3’23”), ENTRE AQUI

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Sem fronteiras, sem idade.
Foto: Tiago Queiroz, Estadão

http://www.rtve.es/alacarta/audios/emision-en-portugues/emisso-em-portugues-17-06-13/1879091/